A Biotecnologia é uma área científica – tecnológica que mais se tem desenvolvido nos últimos anos. Provem da ligação da engenharia e das ciências da vida, de modo a conseguir manipular os seres vivos ou os seus componentes, com o objectivo de obter produtos úteis. Produtos que têm aplicações no melhoramento de diversos problemas, de diversas áreas, como no ambiente, na saúde e na produção de alimentos.
Um dos aspectos mais importantes da Biotecnologia é a sua contribuição para o diagnóstico e a terapêutica de doenças. Nestes casos, os processos biotecnológicos têm um papel importante na imunologia, mas especificamente na produção de anticorpos, que resultam da síntese efectuada por plasmócitos, os quais provem de diferentes linfócitos B (são tipos de leucócitos, responsáveis pela imunidade humoral, diferenciam-se em plasmócitos e são capazes de produzir anticorpos).
A utilização e o estudo dos linfócitos B, conduziram á formação de dois tipos de anticorpos:
· Os anticorpos policlonais, que começaram a ser utilizados no inicio do século XX, em processos de imunização, revelando-se uma forma de tratar determinadas doenças. Porém a utilização destes anticorpos envolvia alguns riscos.
· Os anticorpos monoclonais, são possuidores de várias aplicações biomédicas dado o seu elevado grau de pureza e a sua elevada especificidade no reconhecimento de uma determinada molécula. Além disso são os mais utilizados pelo homem.
Actualmente a produção de anticorpos monoclonais faz-se a partir de hirbridomas e de um processo que exige cinco etapas:
· A imunização de um animal, do qual se retira os linfócitos;
· O Isolamento de linfócitos B;
· A Fusão dos linfócitos B com células tumorais (mielomas);
· O Crescimento clonal dos hirbridomas;
· A Recolha e purificação dos anticorpos monoclonais;
Um dos aspectos mais importantes da Biotecnologia é a sua contribuição para o diagnóstico e a terapêutica de doenças. Nestes casos, os processos biotecnológicos têm um papel importante na imunologia, mas especificamente na produção de anticorpos, que resultam da síntese efectuada por plasmócitos, os quais provem de diferentes linfócitos B (são tipos de leucócitos, responsáveis pela imunidade humoral, diferenciam-se em plasmócitos e são capazes de produzir anticorpos).
A utilização e o estudo dos linfócitos B, conduziram á formação de dois tipos de anticorpos:
· Os anticorpos policlonais, que começaram a ser utilizados no inicio do século XX, em processos de imunização, revelando-se uma forma de tratar determinadas doenças. Porém a utilização destes anticorpos envolvia alguns riscos.
· Os anticorpos monoclonais, são possuidores de várias aplicações biomédicas dado o seu elevado grau de pureza e a sua elevada especificidade no reconhecimento de uma determinada molécula. Além disso são os mais utilizados pelo homem.
Actualmente a produção de anticorpos monoclonais faz-se a partir de hirbridomas e de um processo que exige cinco etapas:
· A imunização de um animal, do qual se retira os linfócitos;
· O Isolamento de linfócitos B;
· A Fusão dos linfócitos B com células tumorais (mielomas);
· O Crescimento clonal dos hirbridomas;
· A Recolha e purificação dos anticorpos monoclonais;

Após este processo, os anticorpos monoclonais poderão ser aplicados em diversas áreas da biomédica:
· São utilizados para detectar a presença de um determinada molécula que exista numa mistura em reduzidas quantidades. Por exemplo, identificar microrganismos causadores de infecções.
· São usados em diversos testes diagnósticos. Por exemplo nos testes de gravidez, em que o uso de anticorpos monoclonais serve para detectar a presença de certas substâncias, indicadoras de gravidez.
· São utilizados ainda no tratamento de alguns cancros, como o cancro da mama, e mostram ser um importante meio de controlar as doenças auto-imunes.
Recentemente e devido ao avanço das investigações e da tecnologia estes anticorpos podem ser utilizados num grande proporção:
· Na imunização passiva contra agentes infecciosos e toxinas;
· Nos transplantes de tecidos ou órgãos;
· Na estimulação da reprovação e destruição de tumores;
· Na manipulação da resposta imunitária;
· Na elaboração de testes diagnósticos mais sensíveis e específico.
Actualmente a tecnologia tem apresentado grandes avanços, sendo um factor importante para o desenvolvimento dos anticorpos monoclonais, como a tecnologia do DNA recombinante que tem possibilitado a produção de anticorpos mais eficazes e seguros.
Além do mais é também importante referir que, outros processos biotecnológicos, como a bioconversão e a biotransformação produzem diversos produtos como, antibióticos, esteróides e vitaminas, que também são importantes aplicações no diagnóstico e na terapêutica de doenças.